A depressão é uma doença física como outra qualquer, não é apenas uma frescura como muitas pessoas costumam dizer. Com a doença, acontece um desequilíbrio bioquímico dos neurotransmissores responsáveis pelo controle do estado de humor, assim as reações emocionais ficam desorganizadas.
A dopamina e serotonina são neurotransmissores que estão muito associados ao estado afetivo das pessoas. A serotonina está ligada a sentimentos de bem estar ou mal estar. Ela regula o humor, o sono, a atividade sexual, o apetite, o ritmo cardíaco, as funções neuroendócrinas, temperatura corporal, sensibilidade à dor, atividade motora e funções cognitivas. A dopamina está associada à sensação de euforia, entusiasmo e prazer. Esta regula o controle do movimento, da percepção e da motivação.
Entre os sintomas da depressão, podemos destacar um longo período de tristeza, a pessoa esmorece e fica “isolada do mundo”. Não sente vontade de reagir, não acha graça em nada, se sente angustiada, sem energia, chora à toa, tem dificuldade para começar uma tarefa, dificuldade em terminar o que começou, persistência de pensamentos negativos e um mal-estar generalizado: indisposição, dores pelo corpo, insônia ou sonolência, alterações no apetite, falta de memória, concentração, vulnerabilidade, fraqueza, taquicardia, dores de cabeça, suores ou outros sintomas físicos que joga a pessoa pra baixo.
Acredita-se que de 15 a 20% das pessoas apresentem ou venham a apresentar um quadro depressivo ao longo da vida, pois a depressão é um período ou uma fase que tem início, meio e fim, podendo retornar em algum outro momento da vida. É importante ao perceber algum de seus sintomas procurar ajuda de um profissional, além da medicação é importante a psicoterapia, o auxilio da família e amigos e a força de vontade do paciente.
Érika Mara Vargas
Psicóloga
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